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| Academia Internacional de Cinema | |||
| Por Ignez Ferraz | |||
| International Academy of Film and Television Quem já ouviu falar em steadicam? Steadicam não tem tradução, é assim mesmo: uma câmera desenvolvida por Garret Brown que revolucionou a filmagem. Colada ao corpo do cameraman, flutua no espaço com movimentos giratórios. Bem, meio difícil de imaginar... que tal uma foto para ilustrar?  E découpage? Esta e outras palavras vocês poderão aprender o significado freqüentando a ótima Academia Internacional de Cinema. Situada num sobrado na Rua Jardim Botânico 601 (próxima à J.J.Seabra e à Maria Angélica, aquelas ruas das guloseimas, onde mora o perigo!), oferece cursos em três níveis de cinema e vídeo para formação e reciclagem (ou para amantes da sétima arte como eu), organiza mostras e produz filmes experimentais com a turma da graduação. Nesta simpática sala (as cadeiras são do tipo “diretor” e eu gosto de me sentar na do Kurosawa. Quando está ocupada procuro o Rosselini ou o Woody Allen), as aulas são ministradas por experts da área.  Kurosawa, Rosselini e Woody Allen Recomendo os dois que cursei - Assistência de direção e Roteiro cinematográfico, cujos professores são o diretor de fotografia Jorge Monclar e o roteirista Alberto Salvá. Esta especialidade é a minha “perdição” e já pesquisei que o Joaquim de Assis e o José Louzeiro também “estão nessa”. Outros da minha white list: montagem e edição com Vera Freire, figurino com Rita Murtinho. Mas “Atuando para a imagem” com Ana Kfoury deve ser o máximo. Como sou tímida, gostaria de ser apenas ouvinte. Quem sabe um dia eu os convenço? A DICA bárbara vem agora: toda sexta (a partir das 20:00hs) na Oficina de Dramaturgia, é analisado um filme de longa metragem: fotografia, roteiro, montagem e estilo narrativo do diretor, com comentários do “professor sabe tudo” Jorge Monclar. E sempre acompanhado pela bela continuista Gláucia Pellicione. Já participei de “O Amante” e “Dr.Jivago”, mas vou me inscrever (com antecedência, turma, porque as vagas são limitadas) nas análises de “Fale com ela”, “A professora de piano” e “Fargo”. DEMAIS, não? Nota: Sabe qual era o meu sonho? Que o Monclar topasse escrever aqui no site. E fez-se a luz (cinematográfica) e voilà "Allen É Arte!". Thanks, Professor! P.S. Ah, esqueci de explicar a palavra da primeira frase: Découpage é a origem francesa de decupagem, que significa a divisão do roteiro em planos numerados, com as indicações dramáticas e técnicas necessárias à gravação de cenas. |
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