A Tabitha
Nada como um inverno escocês. Se não pela temperatura, pela estampa: o xadrez.
Os melhores tecidos xadrezes são os que utilizam o fio tinto, ou seja, ele não é “estampado”, mas possui os fios entrelaçados, aparecendo tanto na frente quanto no avesso.
Me encantam as soluções na linha college da Sandpiper para vestidos, blazers, meias 3/4 ou 7/8 (amo!) - usadas com mocassins - e saias pregueadas (ah, que saudades dos meus kilts ingleses!). Dêem uma olhada:
Como complemento, um escarpin bicolor chanel pode ser uma opção acertada; ou contraste com um jeito gótico, tendência internacional do último inverno. Nada a ver, porém, com personalidade andrógina ou look cowboy.
Já madras designa o tipo de xadrez originado da região indiana do mesmo nome, com fios multicoloridos e suaves. Popularizada nos anos 70 (principalmente em combinações patchwork), foi imortalizada por George Harrison durante sua fase “Ravi Shankar” (vejam foto em Beatlemodamania). Na esteira deste sucesso, hoje é reproduzida em tafetás, sedas e flanelas.
Sem dúvida é a Richards que melhor explora este segmento, em composés com listras, pois, florais. Não é uma opção fácil, mas seu feminino (alô Paula!) é irresistível. Não acreditam?
Bem, agora para quem curte um quadriculado nas roupas de "cama e mesa", com toque rústico, não deixe de respirar "aquele ar campestre".
Nota: Dedico este artigo a Tabitha, que sempre foi "louca" por estas estampas, a ponto de seu apelido (e codinome) ser "camisa xadrez".
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