Haute Couture: Fiftie’s evening dresses
Quando, em 1830, Barthélemy Thimonnier inventou a máquina de costura, não poderia imaginar que hoje, a roupa, em contato íntimo com a pele, afirma-se como a primeira expressão de todas as diferenças individuais.
CHRISTIAN DIOR - Desfile primavera-verão: Paris, 1957 FOTO Cecil Beaton
O livro “Cinquenta vestidos que mudaram o mundo”, lançado em Londres no Design Museum (onde assisti uma grande retrospectiva dos nórdicos), enumera criações de diversos costureiros já apresentados no site: o ‘soltinho’ Chanel , o Givenchy da “Bonequinha de Luxo” Audrey Hepburn; os minis de Mary Quant e Courrèges na déc. 60; o “Mondrian” de Yves Saint Laurent e o New Look de Christian Dior que definiu, na esperança do pós-guerra, uma nova era de versatilidade e irreverência.
Os anos 50 marcaram o auge da Alta Costura parisiense, e, com eles, os longos e requintados vestidos de noite para as sofisticadas festas que borbulhavam no grand monde. (Na década seguinte, o movimento POP e a Beatlemania transferiram para Londres a moda jovem do prêt-à-porter)
Balenciaga, 1951
A cidade exalava um ar perfumado chique: dos elegantes ateliers...
Dior inspecionando uma coleção
...aos disputados desfiles exclusivos.
Desfile Dior 1951
Dos elaborados croquis...
Croquis de LANVIN
...aos modernos e criativos fotógrafos, com destaque para Cecil Beaton e Clifford Coffin.
Rahvis FOTO Clifford Coffin
Isso sem contar as personalidades que frequentavam e ilustravam seus bastidores...
Margot Fonteyn - vestido de Bianca Mosca, 1949 FOTO Cecil Beaton
Mas querem saber qual o MEU FAVORITO?
Vestido de noite por Jean Dessès modelado por Jeannie Patchett FOTO Norman Parkinson
Não é ‘a cara’ da etérea/eterna Grace Kelly? Imaginem se o tomara-que-caia ainda fosse complementado por luvas 7/8 de cetim nude? |