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L´Hôtel Sezz à Paris
Por Ignez ferraz
PARIS


O avião pousou cedo, bem antes do check-in, previsto para as 15:00 hs no novo Hotel Sezz. Cansados, fizemos como os parisienses - deitamos na grama dos jardins do Trocadéro abençoados pelo sol primaveril. E, para matar as saudades, almoçamos no Café de L’Homme (na primeira vez, em 2005, estava recém-inaugurado – vejam em Arte em ebulição).
Não perdeu nem charme nem requinte.



Dos deliciosos pães com azeite italiano no couvert, passando pelos “aspèrges vertes” com lascas de parmesão ou o “foie-gras” com figos e geléia de damasco (e um pouco de sal grosso, bien sûr) na entrada, convergimos para o grand finale num “sourit d’agneau” com alcachofras grelhadas. Tudo regado a Bordeaux Haut-Médoc, neste simpático Café.


A Cité d’architecture, prevista para ser inaugurada em março, está com as obras atrasadas (também acontece no primeiro mundo). Só é possível visitar as galerias de exposições temporárias, para admirar os inúmeros projetos “futuristas” do Christian de Portzamparc. Este simpático arquiteto francês é casado com a brasileira Elizabeth e amigo da Marcia Jardim – não falei que ela era “enturmada”? Por ocasião da MIRA 2003 proferiu palestra na Maison de France, mas tous les grands projets apresentados agora são posteriores, inclusive a “Cidade da Música” na Barra.






A partir de suas reflexões sobre cheios e vazios, Portzamparc apresenta uma geometria de curvas com uma formalidade complexa, inclusive no interior da edificação, onde a Grande Sala Filarmônica se transforma em Teatro para Óperas.


Christian trabalha com uma equipe de 90 arquitetos. A Mostra oferece maquetes em escala apropriada para detalhes e filmes explicativos. Nada de plantas arquitetônicas, como insiste o IAB, afastando um numeroso público non architect.


Maintenant, je vous présente LE SEZZ:



Près de la Tour Eiffel, em rua bucólica e estreita com características típicas francesas, o SEZZ abriu suas portas em 2005.


Interior design by Christophe Pillet. Este arquiteto francês com mestrado pela Politécnica de Milão estudou com Gaetano Pesce e Issey Miyake (já citado em Personalidade e I love Big Apple), além de professores do grupo Memphis, de quem era fã. Não encontro semelhança entre eles (fora o uso ocasional de cores fortes), já que Pillet possui uma linha clean, curvilínea e leve, aproximando-se muito mais de um outro Mestre – Philippe Stark (vejam o interior do “Museu Baccarat” em Arte em ebulição e seu Hotel Fasano em Ipanema), de quem foi discípulo por 5 anos.
Já eu, como cito em Influências no meu perfil, sou fã dos dois.


Vamos às fotos “fresquinhas”:



Quem olha a fachada não imagina o contraste do mobiliário contemporâneo no seu interior, embora os dois “altões” da entrada já nos acenem o porvir. O primeiro vaso e-nor-me que vi, foi desenhado por Philippe Stark (quem mais poderia questionar as escalas pré-estabelecidas?) para o lounge do Royalton em Nova York. Agora estão em “todas”.



Pillet projetou dos lustres ao mobiliário da recepção, passando pelo Café...
(Obs. Eles não possuem restaurante para outras refeições além do café da manhã - apenas room-service onde oferecem comida japonesa ou sanduíches)



...até chegar ao quarto minimalista, onde as camas apresentam cabeceiras em couro de alturas médias. (Já havia declarado minha preferência por elas em ANOS JK; aliás, para quem se “amarra” no mobiliário anos 50, é um texto imperdível)


Todo o ambiente é cinza – grafite, “rato”, esverdeado – das paredes à cortina e tábuas do piso, aconchegadas por um felpudo tapete. A textura da parede em concreto atrás da cama é valorizada por dicróicas embutidas no gesso. Acho esta solução “dramática” muito bem vinda por dispensar os quadros (confesso que sempre tive medo que despencassem na minha cabeça). Cores podem causar um bom efeito, assim como os imensos decalques lúdicos.
O estilo vanguarda também se encontra nos apetrechos – TV de plasma e celular para falar com a recepção.



No banheiro a mesma solução para as paredes enquanto o piso segue o conceito: botticino cinza. Carrinho e bancada em corian branco - impactante seu formato, mas não muito prático para o uso perto da borda. Outro problema é a porta fixa do box que atrapalha a regulagem da temperatura da água.
Bonitos os detalhes dos suportes para a toalha e dos chinelos em preto ou branco para definir o casal. Curti!


SIMPLE & CHIC
 
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