Ignez Ferraz, arquitetura & design  
     
PERFIL
CONTATO
NA MÍDIA
ARTIGOS
DICAS
 
Portfólio
DESIGN - MÓVEIS
ARQUITETURA
INTERIORES
MOSTRAS
MÓVEIS
Apoio
arquitetura & construção
design & internet
 
 home » dicas » vitrines e displays: viva a (des)arrumação!
Vitrines e Displays: viva a (DES)arrumação!
Por Ignez Ferraz

No sofá Ottomano, a sensação é de que nossa Maria Antonieta contemporânea acabou de ser decapitada – ou melhor, baleada!


Ápice do novo visual POP nos anos 60, há alguns anos que Londres retomou seu posto no pódio das lojas ‘moderninhas’. O Shopping DSM (Dover Street Market, mini mall já citado no blog Moda e Design), é prova concreta. Aglomerado de lojas conceituais dirigido por Rei Kawakubo (leia-se “Comme des Garçons”- acompanhem em Tóquio veste Prada suas criativas idéias), expõe um mix de informação, decoração, pensamento e principalmente atitude, numa “atmosfera de um belo caos”, segundo palavras do seu idealizador:


"I want to create a kind of market where various creators from various fields gather together and encounter each other in an ongoing atmosphere of beautiful chaos: the mixing up and coming together of different kindred souls who all share a strong personal vision."


Obs: Para melhor compreender a importância das atitudes nesta nova visão, leiam Moda e Personalidade


O DSM fica na Dover Street, nº17-18. São 4 andares, mais o térreo e o porão. O prédio abriga a criação de estilistas consagrados e de novos talentos, além de bar e delicatessen.



Lanvin - “punk estiloso”



John Galliano ’fantasioso’ como sempre, deve ter se inspirado no Carnevale di Venezia – mistura pobreza com nobreza, onde piso e paredes descascadas contrastam com mobiliário Louis XVI revisitado (entendam este vocabulário em Vintage & Retrô).



Mas nem só de DSM vive Londres e diversas outras butiques também apresentam seu charme ‘descolado desalinhado’, como a LUSH DESIGN, onde são servidos sabões (soaps, savons) em barra ou pastosos a quilo, como se fossem queijos e pastinhas de uma delicatessen:



Soap or cheese? Guess what?



Soupe ou savon? Devinez quoi?



Bem, a língua inglesa não pertence apenas à Inglaterra e nem os novos preceitos. Nova York, como sempre, também é ponta-de-lança nos USA e lá vamos nós embarcar neste vôo:



Urban Outfitter SOHO – Luxo ou Lixo?


A URBAN OUTFITTERS opera em cinco brands (cada qual para um perfil de usuário), cujo mais conhecido é a “Anthropology”. Originalmente chamada “The Free People's Store”, foi inaugurada por Richard Haynes em 1970 na Philadelphia (Pennsylvania), focando no "funky fashion” e acessórios domésticos. Hoje a Urban Outfitters tem sua linha expandida para vintage e retrô, bohemian (entendam as características do estilo boho chic, na matéria Tendências que escrevi para a MiniMáximo) humor irônico e kitschy (vejam o paralelo entre a moda e design com estas ‘caras’ em Design Lúdico e Eco Street). Opera em mais de 140 lojas espalhadas pelos Estados Unidos, Canadá, Irlanda, Dinamarca, Suécia, Alemanha, Bélgica, e, claro, Inglaterra.



Produtos controversos que geram protesto mesclam-se aos luxuosos Lacoste, Diesel e outras marcas internacionais.



Fico confusa com tanta desarrumação! Vou para as lojas da Fifth Ave porque lá...



...CARACA! Mesmo em big stores como a chiquérrima Berdorf Goodman do Central Park é tudo desarticulado... com muita classe, of course!



A razão para o sucesso desta jogada de Marketing consiste na habilidade de perceber os desejos dos usuários e conectá-los com seu mundo emocional. A ênfase é na criatividade para que o cliente, ao identificar-se, seja compelido a comprar.
 
Leia Também
 
 
Ignez Ferraz Perfil | Contato | Na mídia | Artigos | Dicas | Arquitetura | Interiores | Design-Móveis | Mostras.
  © 2003 Ignez Ferraz. Direitos reservados. Website by Felipe Memória