Studying better into colours and new shapes of children furniture
TODOS OS EXEMPLOS DESTE ARTIGO SÃO PROJETOS DE INTERIORES, DESIGN DE MOBILIÁRIO E EXECUÇÃO DA ARQUITETA IGNEZ FERRAZ
'Cores e novos formatos no mobiliário infantil estimulam de uma maneira lúdica o interesse pelo próprio quarto'
Sabe-se que 50% da habilidade do ser humano é alcançada por volta dos 4 anos e sua motivação na aquisição de conhecimentos depende menos de dons hereditários do que do meio social em que vive. Apesar disso, somente nos últimos anos o usuário infantil vem se beneficiando com o interesse por parte dos arquitetos e designers na aquisição de conhecimentos de sociologia, psicologia e ergonomia infantis.
Estabelecimento das medidas das superfícies das atividades de estudo e repouso. Fontes: “The measure of man” (H.Dreyfuss) e “Humanscale” (N.Difrrent, A.Tilley, J.Bardagjy)
A zona de estudos também pode estar situada em diferentes alturas: - A partir de 50cm, por exemplo, o espaço embaixo é perfeito para guardar brinquedos grandes e jogos, sem poluir visualmente este ambiente dinâmico com inúmeras caixas e sacos.
Um estrado com 50 cm de altura foi uma solução simples que encontrei para abrigar todas as “tralhas” do pequeno usuário. Um módulo com 25 cm de altura e 3 pequenas gavetas dá acesso à escrivaninha. Quadro de ímãs, prateleiras inclinadas para os livros e cabideiros completam o conjunto.
- Já o uso do jirau (ainda que em pequenas dimensões) é sempre interessante. Além do aspecto lúdico, permite um melhor aproveitamento do quarto, não sendo necessário que a criança caiba em pé sob ele, pois nesta faixa etária gostam de penetrar em ambientes menores. Para jiraus maiores que funcionam como um segundo pavimento, é necessário um pé direito superior a 3.30 m.
No seu jirau de estudo, André tem todos os equipamentos à mão: prateleiras, gavetas e quadro de ímã com cabideiro para a mochila. Sob ele, desenhei armário para os brinquedos grandes, enquanto os "degraus-gavetas" organizam os pequenos.
No canto de estudos, mesa e cadeira são as peças mais importantes, devendo possuir regulagens para que suas medidas possam permitir uma postura correta de acordo com a faixa etária. A idade entre 3 e 12 anos tem sido a mais esquecida – com freqüência encontramos móveis para bebês e logo em seguida para adolescentes já em escala adulta. A criança que começa a alfabetizar-se, por exemplo, muitas vezes é obrigada a utilizar mesa e cadeira em escalas inadequadas. Os próprios pais contribuem para esta filosofia, esquecendo que durante anos estão privando seus filhos de um espaço mais ergonômico onde possam crescer aprendendo a exprimir e expandir sua criatividade.
Sob a janela, a mesa possui graduação dos 2 aos 12 anos, podendo seu tampo ficar reto ou inclinado. Uma grande “caixa” sob o tampo acomoda cadernos e livros escolares, enquanto a canaleta superior guarda as miudezas. Recebi Certificado de Boa Forma Abimóvel por esta mesa-prancheta "Carolina", que faz parte de uma linha de móveis denominada “Beto, O Arquiteto”, finalista no concurso Movelsul.
Eletrônicos antes impensáveis nos cômodos infantis, hoje são objetos corriqueiros – micro computadores, impressoras, além de aparelhos de som, TV e vídeo/DVD. Locais adequados para estes itens e sua respectiva instalação elétrica devem ser previstos no projeto.
Esta mesa toda equipada projetei para a Paulinha. Seu tampo é retrátil, assim como a bandeja do teclado e a prateleira para impressora. Já o suporte do computador permite que seja suspenso à medida que ela cresça, já que tem apenas dez anos.
O local para guardar o material escolar tanto pode estar acoplado à mesa ou às estantes.
No mesmo quarto, caixinhas basculantes desenhadas especialmente para os cantos, ajudam na organização não só do material, mas também CDs e brinquedos miúdos. Os grandes são guardados nos gavetões da cômoda baixa, com previsão para a TV e o som, já que se situa em frente à cama.
Prateleiras com desenhos originais – escalonadas, curvas, recortadas - abrigam livros, bonecos e outros objetos. Cabides para mochila, quadros de desenho e ímã aumentam o conforto do estudante.
No quarto da Renata, minha idéia da prateleira escalonada surgiu para que limitasse o azulão que “escorre” do teto, dando um “toque” a mais no conjunto preparado para dividir com sua melhor amiga o local das fotos e os cabideiros para mochilas.
GOSTARAM DAS SOLUÇÕES? Então nos contatem pelo e-mail grif@ignezferraz.com.br ou pelo tel. (21) 38133194. Seus filhos poderão ter seus sonhos realizados. E vocês também, claro, pois projetamos toda a residência.
Nota: Leiam também sobre espaços para “brincar” e “dormir”.
E-mail recebido:
Olá, primeiramente queria parabenizá-la pela criação deste site, que é simplesmente fantástico. Meu nome é Juliana e sou estudante de design no RS. Já fiz um curso técnico em decoração, com duração de um ano e percebi que a sua linguagem é tanto técnica como acessível ao público em geral. Achei isto sensacional. Mas o meu objetivo com este e-mail, além de parabenizá-la, é o seguinte, eu vi no artigo espaço infantil-estudar, uma relação de ergonomia infantil que até então eu não tinha encontrado em nenhum livro!Fiquei muito interessada já que estou cursando uma disciplina de design de móveis e precisarei fazer uso deste parâmetro ergonômico pois projetei um móvel intantil. Então o meu pedido, Ignez, é que se fosse possível você me enviar por e-mail mais algum material sobre isso, já que o livro que você indicou no site é inacessível para mim. Eu agradeço desde já... Achei muito legal a sua iniciativa de colocar os outros sites que aparecem na busca do google.. isso mostra o quanto você gosta de compartilhar conhecimentos com o próximo!!! Um abraço Juliana-curso de Design-Ulbra-RS |