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Papel reciclado no Projeto Curumim
Por Camila Tyrrell
Olá Ignez,


Atualmente estou envolvida com a questão ambiental no interior de São Paulo junto a duas ONGs – S.I.M.B.I.O.S.E, que luta pela preservação da Serra do Itapetinga (Grota Funda – Pedra Grande) e o Projeto Curumim.


Desde meados de 2008 que a nova gestão da Fraternidade Universal Projeto Curumim tem trabalhado em prol do Bem Comum junto à comunidade das Vilas São José e Santa Clara na cidade de Atibaia.



Vista de Atibaia


O resultado disto são oficinas artísticas pedagógicas fora do turno escolar como o PETI - Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – que atua através da Música; esporte e lazer, alimentação nutritiva e saborosa para quase 150 crianças e adolescentes (entre 6 e 15 anos), que vivem em condições de vulnerabilidade social; conversas sobre saúde, meio ambiente e cidadania, abrangendo 82 famílias.


Este Projeto funciona há 14 anos e se localiza na antiga estação ferroviária de Caetetuba, agora em reforma. Sua MISSÃO é desenvolver modelos de sustentabilidade cidadã junto à comunidade com uma VISÃO de responsabilidade socioambiental.


Ao focarem crianças que vivem em situação de risco, cuidam indiretamente da preservação ambiental, pois possuem uma maravilhosa fábrica de papel reciclado. É com a transformação do papel que vem do lixo que produzem os mais variados produtos, gerando renda para as famílias das crianças assistidas.



Pasta Maleta em papelão rígido pardo recapado com papel reciclado artesanal de fibra de cana


Todos os artefatos são costurados com fio kraft e o eucalipto é aproveitado nos detalhes como botões e alças, além de lápis charmosíssimos.



Lápis ecológico com ponta de cera ou grafite colorido


Selecionei algumas outras ideias, práticas para quem ainda não solucionou os presentes de Natal:



Agenda anual 21,5 x 14,5 cm e Mini agenda tel. 10,5 x 7,5 cm


Também foram pensados produtos corporativos...



Kit escritório



Kit consultório


E para quem não tem nem escritório ou consultório, mas um home-office...



Kit Pasta kraft ondulado ou Pasta dura com detalhes reciclados


Alguns presentes nunca são demais para quem coleciona boas lembranças...



Álbuns de fotos: grande (34 x 23 cm) com papel vegetal intercalado ou pequeno (14,5 x 21,5 cm) sanfonado



Porta retratos


E para quem já tem tudo, a originalidade é fundamental...



Maleta desdobrável cheia de surpresas


Participem da campanha “Curumim e você construindo uma Nova Estação”, visitando o site: www.curumim.org.br


Nota Ignez


Papelarias sempre me atraíram (será que já era sintoma do meu futuro arquitetônico?). Ainda adolescente, encantei-me pela Hallmark. Era capaz de despender horas observando cada item e me imaginava proprietária de uma loja daquelas. Estou falando de N.Y., porque não existiam papelarias ‘transadas’ no Brasil. No início da década de 80, quando abri a Prisma 3 (móveis evolutivos infantis) surgiu a Marie Papier (também na Galeria Vitrine de Ipanema) que revolucionou o mercado com suas caixas de estampas delicadas. Mas em S.P. havia a Papel Principal – papeis de cores vibrantes me faziam viajar atrás do estoque de cartões e envelopes adquiridos por peso. No Rio, a Papel Kraft também investiu na linha clean, e economizei nos deslocamentos.


Na década de 90 conheci o papel reciclado e minhas fotos de projetos se transferiram para um book artesanal e chique. Achava os lápis de gravetos tão encantadores que nunca consegui usá-los para não estragar as pontas. E o que eu escolheria hoje para mim?





Caixas de todos os tamanhos e formatos também me fascinam. Trago sempre alguma pequenina das viagens, onde costumo distribuir as bijuterias. Mas nesta caixa compacta (15 x 10 x 10 cm) guardaria os cartões que recebo das pessoas queridas. Como tenho diversas lapiseiras, as colocaria na caixa porta canetas (19 x 5 x 3,5 cm) . Já para presentear os amigos com um vinho de safra especial, ele seria embalado nesta caixa diagonal (33 x 10 x 10 cm).





Para as embalagens usaria envelopes costurados tamanhos G (43 x 32,5 cm) ou P (22,5 x 22,5cm). Mas para ser coerente, jogaria as que eu recebesse numa lixeira (23 x 23 x 34 cm) do mesmo material para... reciclá-las, óbvio!


Não trato apenas os cartões que ganho como relíquias (como declarei em Oriente-se!), mas imagino que as pessoas para as quais escrevo também os curtam. Por isso capricho desde a escolha do visual aos dizeres. Observem que lindas opções a Curumim oferece...



Cartões elaborados com detalhes em fita, folhas secas e gravetos


Agora vou mostrar o cartão de Ano Novo que enviarei para meus saudosos que não utilizam esta máquina tipo ‘atração fatal’ que nos causa tanto amor (quando funciona bem) e ódio quando dá um ‘tilt’:




Minha oferenda: a Pomba da PAZ, interpretada por tantos artistas e imortalizada por Picasso.
 
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