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Louis Vuitton e Gucci se rendem à febre japa |
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Yayoi Kusama, Takashi Muramaki, Hirohiko Araki |
ATÉ TU, GUCCI?
A coleção Gucci para a Primavera 2013 é o resultado da parceria entre sua diretora de criação – Frida Giannini – e o conceituado comic strip de mangás Hirohiko Araki. O artista idealizou uma história envolvendo uma jovem mulher – Jolyne Cujoh – num puzzle misterioso com peças Gucci, depois de ter perdido sua mãe. A apresentação incluiu filme em 3D.
Os destaques para o simpático resultado foram os delicados desenhos florais assimétricos e o retorno triunfante do bambu.
But let´s rewind a little bit till August 2012...
De passagem para o Leste Europeu (sonhando com Praga e Budapeste ), pousei uns dias em Paris (leiam sobre L´Hôtel Sezz, os novos Museus e a expô do Ernesto Neto no Panthéon). Fiquei hospedada na Rue du Pont Neuf, em frente à ponte do mesmo nome, não por acaso pertinho da Pont des Arts, onde os enamorados colocam cadeados com seus nomes e juras de amor eterno. (É claro que eu não perderia uma oportunidade dessas!)
Grata surpresa – na rua localizam-se os escritórios da Louis Vuitton . No saguão, uma pequena vitrine chamou-me bastante atenção:
Intrigante, instigante, aflitiva, movimentada... Mas o que é ISSO?
Caminhando pelo Champs Elysées notei que os ‘tentáculos´ repetiam-se em todas as vitrines da loja. Não resisti. Entrei!
Surpresa graciosamente lúdica:
É ou não é uma graça?
Je vous présente l’artiste (obcecada por bolinhas):
Yayoi Kusama, uma ‘senhora’ octagenária, jeito clown, contextualizada com suas ideias
Encantada, pensei: o que eu gostaria de vestir?
Bem, é claro que não basta querer. Para ficar parecida com essa modelo precisaria somar alguns adjetivos ao meu currículo como ser alta, magra, loura e... rica!
Mesmo tratando-se de meros ‘detalhes’, desisti, pois outros produtos cativaram meus olhos:
Curtiram? Tudo by Takashi Murakami, que em 1993 criou o seu alter ego Mr. DOB. Passou então a ser reconhecido internacionalmente pela sua síntese entre a arte contemporânea japonesa (incluindo os mangás) e a pop art norte-americana.
Sem saber o que escolher entre tantas opções, deparei-me com a panda, um toy art medindo cerca de 60cm x 40 cm. É ISSO, pensei! Afinal de contas, eu não precisava ser alta, magra e nem sequer loura. Mas outro ‘mero’ detalhe me escapou: eu ainda precisava ser RICA, pois com apenas 150 unidades a “putipanda” de pelúcia custava alguns milhares de dólares!
Última tentativa: - Vocês me venderiam a sacolinha que envolve a panda? Fiquei até com uma ligeira esperança que eles simplesmente me dessem - afinal de contas, ela apenas embrulhava o ‘brinquedinho’...
Resposta curta e rápida: - NON, Madame! - Sayonara, Monsieur!
OBS: Meu fascínio pela cultura japonesa vem de longa data. Portanto, o que não falta neste site são artigos com referências nipônicas: Tóquio veste Prada , Tokyo Cult , IT nipônico e Pedra, bambu, água . |
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