Como a IDA (International Design Art, dentro da Art Rio) se localiza em frente à Praça Mauá - que seria inaugurada na mesma ocasião, com um imponente logo tridimensional “Cidade Olímpica” - tive a ideia de homenagear as OLIMPÍADAS 2016 através de uma nova linha de mobiliário.
Convoquei a mesma equipe que represento no meu Studio desde a IDA 2014: as luminotécnicas Monica Cohen e Deise Manttuano, a designer de produtos eco-sustentáveis Monica Carvalho e o escultor de madeira ebanizada Klaus Schneider.
Topado o desafio, resolvi ampliá-lo, executando partes de alguns móveis novos com as tramas naturais da Monica Carvalho. E o resultado foi aquém do esperado, pois além do lado prático e estético, o público se divertiu bastante com a interação – até mesmo as crianças.
BASKET
Estruturada em três pés redondos e inclinados, onde o tampo laqueado branco parece não encostar (ah, não conto o segredo!) essa mesa de centro homenageia o BASQUETE. Um cesto central trançado em três tons da fibra tucum, projetado inicialmente para revistas e jornais, teve sua função duplicada: crianças brincavam de acertar uma pequena bola de basquete dentro dele.
Crente que eram discos voadores, as mesas de centro “Basket” foram atrás do que consideravam sua nave-mãe: o Museu do Amanhã by Calatrava
ROLAND & GARROS
Nessas mesas-ninho (nomeadas a partir do Grand Slam francês de TÊNIS), os tampos em talos de samambaia e linhas verdes e amarelas remetem às antigas raquetes, com trançados artesanais. Sua linha estrutural seguiu a trajetória dos diferentes lances dos tenistas como o smash ou voleio.
O mais gaiato é que a “Garros” fica ‘agarrada’ em três pontos no piso enquanto a “Roland” ‘rola’ sobre ela!
Depois da Feira, as mesinhas “Roland & Garros” saíram para “dar um rolé” a nova Praça Mauá e conferir as novidades do MAR
TRAMPOLIM
Banco homenageando o SALTO ORNAMENTAL. Uma prateleira-bandeja com tampo em vidro para bebidas e petiscos, faz o imaginário idealizar um trampolim e suas almofadas-futons turquesas, a água da piscina. O contorno do móvel remete a uma chaise–longue, apesar de ser um banco para três pessoas.
Terminada a Exposição, resolvi relaxar no banco “Trampolim”, apreciando o entorno em diferentes angulações
HIP
No rack, o HIPISMO foi o tema de inspiração. Uma faixa vermelha (cor recorrente nesta modalidade) percorre internamente a gaveta para Cds e DVDs e sai, formando os puxadores. Ela fica solta do tampo, dando espaço para os aparelhos. O tampo e a frente da gaveta possuem vidros incolores.
O rack “Hip” escolheu pousar ao lado do mobiliário urbano que ele considerou mais elegante: o banco de concreto |