Fui acompanhar o lay-out da loja que representará meus móveis e aproveitei para me atualizar em Arte.
Como sua localização é bem próxima à Torre Eiffel, a primeira parada foi a reforma do Musée de L’homme no Palais de Chaillot (que ainda não havia inaugurado a "Cité d'architecture"). Além da interessante exposição sobre a origem e o futuro da humanidade (São Paulo será a segunda cidade com o maior número de habitantes do planeta), seu charmoso restaurante tem vista para o Trocadéro.
Outro museu que está sendo reformado é o Grand Palais. A recém–inaugurada exposição Melancolie traça um estudo psicológico, através dos séculos, de grandes criadores que carregam este estado de espírito.
Revi a Fondation Cartier, de Jean Nouvel, pois a galeria abrigava os “Novíssimos contemporâneos”, abalizados por outros artistas conceituados como os brasileiros Ernesto Neto e Adriana Varejão.
Para quem ainda não conhece, vale a pena uma visita à Maison Baccarat, com cenografia de Philippe Stark (também autor do Hotel Fasano de Ipanema).
Mobiliário espelhado, imensos lustres barrocos, pufe e cadeira oversize.
Na entrada, fotos com grandes molduras entalhadas no espelho, e ânforas com rostos projetados de duas mulheres conversando entre si. Para equilibrar tanto brilho, paredes e piso em concreto.
NOVOS ESPAÇOS:
O Palais de Tokyo (Jean-Phiplippe Vassal) - ao lado do Museu de Arte Moderna - com mix “descolado” de galeria, loja, livraria, restaurante. A Maison Rouge, do marchand Antoine de Gallert, mais intimista (mas não menos conceitual), na Boulevard Bastille.
P.S. A grandiosa loja da Louis Vuitton, na esquina da Champs Elysées com George V, não acrescenta nada de “novo” (em compensação dê uma olhada nas filiais de Tóquio nos artigos Tóquio veste Prada, e principalmente, NU-LUX, onde a CELUX representa o que há de mais luxuoso no mercado). Melhor é provar os vários sabores da Culture Bière, quase ao lado, no número 65. |